Muitos de nós conhecemos a lenda da Fênix, a ave que morre, de forma espontânea, em chamas, através da autocombustão, e renasce das próprias cinzas. O que muitos de nós não sabemos claramente é de onde veio esta lenda, o que ela realmente significa e o que ela tem a ver com a Tecnologia da Informação.

A Lenda da Fênix tem origem atribuída aos gregos, mas também é encontrada no Egito na lenda da Bennu a ave que voava a Heliópolis (Cidade do Sol) e pousava sobre a pira do Deus Rá, formando um ninho e ateando fogo no ninho, deixando-se consumir pelas chamas para depois renascer das cinzas.

Seja na Mitologia Grega ou Egípcia ou ainda na Chinesa e Hindu a lenda da ave que renasce das próprias cinzas quer dizer: Renovação, Transformação, Nova Vida, mas também Continuidade.

E por isso a Lenda da Fênix tem tudo a ver com a Tecnologia da Informação.

A Sociedade passa por grandes transformações de conceitos, e também por uma irrefreável transformação digital.

Há 40 anos atrás os computadores domésticos estavam timidamente surgindo, há 30 anos atrás não tínhamos smartphones, há 20 anos atrás as redes sociais ainda não existiam.

No mundo digital tecnologias devoraram outras tecnologias, os telefones tornaram-se telefones celulares e estes por sua vez são smartphones (verdadeiros computadores de mão). Armazenava-se informações em fitas, depois em disco magnéticos, hoje mantemos grandes volumes de informação em memórias ativas.

A tecnologia disruptiva toma o espaço diário das pesquisas e avanços tecnológicos. A ordem é queimar o antigo, romper, e então renascer das cinzas para uma nova vida.

Assim as empresas devem pensar, devem avaliar se não está na hora de morrer e renascer.

Renascer para o Big Data, para a Computação in-memory, para a Internet das Coisas (IoT), para a Análise Preditiva, para a computação em Nuvem (Cloud).

A Lenda da Fênix nos deixa uma forte mensagem: Morrer é preciso, renascer é o futuro. Mas o grande segredo é renascer das cinzas.

As cinzas representam o conhecimento útil que não pode ser queimado, que não é dispensável, que é a base para o renascimento, a base para a transformação.

A cinza não é mais a ave, a cinza agora é matéria nova formada pela matéria velha.

A Transformação Digital é renascer das cinzas.